Chapada dos Veadeiros – Catarata dos Couros



Veja como fazer o passeio e chegar na cachoeira (catarata) dos couros e aproveitar desde a potência da primeira queda até a final (que é mais escondida).

Depois de aproveitar o primeiro e o segundo dia de viagem, chegamos no nosso terceiro e último dia na Chapada dos Veadeiros. Se você (como eu) não mora em Brasília ou em cidades próximas de Alto Paraíso de Goiás, provavelmente terá que pegar um avião para voltar para casa. Por isso, tenha em mente que você tem que estar pronto para pegar a estrada umas 4 horas antes do seu voo, por isso, esse é outro dia para se acordar cedo e não perder muito tempo antes de chegar na Catarata dos Couros.

Chapada dos Veadeiros – Cachoeira Santa Bárbara

Como chegar na Catarata dos Couros

Independentemente da cidade que você esteja hospedado, vai ter que pegar a rodovia de volta para Brasília. Se estiver em Alto Paraíso de Goiás, serão cerca de 16km até a entrada da estrada de terra que te faz chegar na entrada da trilha da Catarata dos Couros.

Diferentemente da estrada de terra para a cachoeira Santa Bárbara, que é boa, aqui serão 35km de uma estrada não muito boa, com alguns buracos e, na época de chuvas, com uma lamaçal que pode estragar seu passeio. Se você estiver com um guia ou com algum local, ele vai poder te dizer exatamente como pegar o caminho alternativo que não passa por ele, mas se você estiver sozinho, cuidado. Quando passei por lá vi 2 carros atolados que só conseguiram sair depois que eu já estava indo embora.

cachoeira Santa Bárbara

Durante o caminho na estrada de terra você consegue uma bela vista da Chapada dos Veadeiros. Se estiver com tempo, vale a pena parar um pouco para curtir a paisagem.

Catarata dos Couros

Início da Trilha

Depois de vencer os cerca de 50km até chegar no estacionamento da Catarata dos Couros, agora é o momento de percorrer os 3km de trilha andando. Para começar, você vai descer um caminho de pedras até chegar na primeira cachoeira.

Durante a descida você já consegue aproveitar uma bela vista do Rio dos Couros. Acredito que essa descida tem cerca de uns 750 metros, não é difícil e te leva até a cachoeira da Muralha, a primeira que você consegue ver das 3 cachoeiras das Cataratas dos Couros.

Primeira cachoeira – Cachoeira da Muralha

Logo que você chega, você ainda está no nível de cima da Muralha:

Mas se continuar descendo, chegará no nível debaixo do Rio, que permite uma vista muito maneira da cachoeira da Muralha. Quando eu fui era a época de chuvas, o que fez ela ficar com esse visual.

A vista é maravilhosa. O único ponto negativo é que fica muito mais difícil (e perigoso) mergulhar no rio. Além do risco de eventuais trombas d`água, a correnteza é muito forte. Essa é mais uma das razões que me faz te indicar ir com um guia.

Trilha seguindo o Rio dos Couros

Agora que você já está no nível do rio dos Couros não tem muito mistério, é só ir seguindo a trilha que margeia o rio até as próximas cachoeiras. Não tem subidas e nem descidas, basicamente é uma linha quase reta que vai lado a lado com o Rio dos Couros.

Apesar de não ser extremamente bem delineada, não tem muito com se perder e ao longo da trilha você ainda vai ter uns bons lugares para sentar, relaxar e aproveitar a vista e a força do rio.

Segunda cachoeira – “Almécegas 1000”

Em determinado momento, depois de 1,5km mais ou menos, você vai chegar no “final da trilha” em linha reta para começar a descer novamente. Essa é a hora que você já começa a ver a segunda cachoeira e até mesmo um pouco mais das outras mais a frente.

É fácil de perceber as próximas cachoeiras da Catarata dos Couros por causa da nuvem de gotículas de água que ficam em suspensão. A partir daqui a trilha não é tão bem delineada assim, mas também não é impossível de se encontrar na descida. De toda forma, pelo sim e pelo não, estar com um guia aqui não faria mal.

Se antes já era possível perceber a força do rio, agora fica impossível não perceber. Confesso que nunca havia visto uma potência tão grande traduzida em litros e mais litros de água descendo a cada segundo pelo paredão de pedras (bem verdade que eu nunca fui para Foz do Iguaçu). Na época das cheias, a potência é tão grande que apelidaram a segunda cachoeira de Almécegas 1000, fazendo referência às cachoeiras Almécegas.

Aqui embaixo, você ainda vai andar um pouquinho mais e ver uma parte em que é possível mergulhar nas épocas mais secas e com menos chuvas, mas que no dia em que eu fui era simplesmente impossível. E também chegará no final da trilha

Terceira cachoeira – O fim da linha

A partir da terceira e última cachoeira, você só consegue continuar se for de rapel. Sem isso, você consegue um espaço para sentar um pouco, aproveitar a vista e tirar umas fotos. Depois disso é só voltar.

Macetes do Rafa

  • Contrate um guia para ter segurança

Não é brincadeira, a força da água aqui é algo fora do normal e um pequeno descuido pode significar um sério risco a sua integridade física. Dá uma olhada no Rio dos Couros passando rápido e perto de mim na trilha.

  • Cuidado com o atoleiro na estrada de terra

Além disso, saber o melhor caminho pela estrada de terra pode te salvar de ficar atolado ao invés de aproveitar as Cataratas dos Couros. E no final das contas, contratar um guia sai em torno de R$180 pelo dia e você pode rachar com mais alguns amigos ou conhecidos para baratear.

Volta para Brasília

Depois do nosso passeio ainda deu tempo de passar em Alto Paraíso de Goiás, almoçar no Peregrino (restaurante à quilo de um carioca na Avenida principal da cidade) com calma e partir pra Brasília para pegarmos nosso voo. Como esse era o último dia, agendamos o voo para o horário mais tarde possível (por volta de 21h30).

Lembre-se que provavelmente você vai demorar em torno de 2h30 na estrada, então não abuse e nem saia muito tarde para evitar imprevistos ou estresses na volta.

Perguntas Frequentes

Como a catarata dos couro se distingue de outras cachoeiras em Chapada Dos Veadeiros, e quais são os melhores momentos para se visitar?
O couro Catarata Dos é notável por sua altura impressionante e poderoso fluxo de água. Os melhores momentos a serem visitados são durante a estação chuvosa, quando a cachoeira é mais robusta, embora os visitantes devam ter cuidado com o aumento do volume de água e do potencial de correntes fortes.




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